Compromisso Verdadeiro com Deus
O compromisso de Paulo com Deus (At 20.19).
Contraste com Compromissos Modernos
O primeiro compromisso de
Paulo não é com a obra de Deus, mas com o Deus da obra. Relacionamento com Deus precede
trabalho para Deus. O primeiro chamado de Paulo é para andar com Deus e, como resultado dessa
caminhada, fazer a obra de Deus. Ele serve a Deus ministrando aos homens.
Quem serve a Deus
não busca projeção pessoal.
Quem serve a Deus não anda atrás de aplausos e condecorações. Quem
serve a Deus não depende de elogios nem desanima com as críticas. Quem serve a Deus não teme
ameaças nem se intimida diante de perseguições. Quem teme a Deus não teme os homens, nem o
mundo, nem mesmo o diabo.
O líder espiritual deve servir a Deus com senso de profunda
humildade. Muitos batem no peito, arrogantemente, dizendo que são servos de Deus. Outros,
besuntados de orgulho, fazem propaganda de seu próprio trabalho. Outros, ainda, servem a Deus,
mas gostam dos holofotes. Há aqueles que fazem do serviço a Deus um palco onde se apresentam
como os atores ilustres sob as luzes da ribalta. Um servo não busca glória para si mesmo. Fazer a
obra de Deus sem humildade é construir um monumento para si mesmo. É levantar outra
modalidade da torre de Babel.
Mas o líder não deve esperar facilidades pelo fato de estar servindo a Deus. Quem serve a Deus com humildade e integridade desperta animosidade e muita hostilidade
no arraial do inimigo. Paulo servia a Deus com lágrimas. A vida ministerial não lhe foi amena. Em
vez de ganhar aplausos do mundo, recebeu ameaças, açoites e prisões. Paulo manteve sua
consciência pura diante de Deus e dos homens, mas os judeus tramaram ciladas contra ele. Viveu
num campo minado. Enfrentou inimigos reais, porém, às vezes, ocultos. Nem sempre Deus nos
poupa dos problemas. Às vezes, ele nos treina nos desertos mais tórridos e nos vales mais profundos
e escuros.
O que nos motiva para servir ao chamado de Deus? Devemos lembrar de homens que foram chamados, os quais de inteira integridade e fé abraçaram amorosamente essa obra. Seja Deus glorificado, e sua obra expanda grandiosamente pelo mundo, e desçamos aos degraus da humilhação, mesmo em meio ao mundo "antropocêntrico" em que estamos.
O que teria mudado em caráter ministerial, de tempos apostólicos para tempos modernos? Por que os holofotes modernos variam de pessoa para pessoa? Estariam levantando outra "babel" moderna em nome de Deus?
Seguidoresdoevangelho - ética - (Adatação de Paulo, Hernandes D. Lopes)
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